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👶🏼Moda para nossa Bebezada do P aos 2 anos 👶🏼

    Cólica no bebê

    Cólica no bebê

    Cólica em bebês

    Cólica é um termo geralmente usado para descrever o choro incontrolável em bebês saudáveis.

    Embora não se trate de uma doença nem represente algum dano de longo prazo para o bebê, a cólica pode incomodar bastante a criança e ser estressante para a família.

    Meu bebê chora demais. Como vou saber se é cólica?

    Se o seu filho tem menos de 5 meses, chora mais que três horas seguidas mais que três vezes por semana, e isso já dura ao menos três semanas, há boas chances de ser cólica.

    A cólica costuma aparecer por volta de duas a três semanas após o nascimento (no caso de crianças prematuras, de duas a três semanas após a data prevista para o parto).

    É normal que bebês chorem quando estão com fome, molhados, assustados ou cansados, mas crianças com cólica choram sem parar e nada consegue lhes dar conforto ou consolo. Além disso, em caso de cólica, o choro costuma ser mais alto que o normal e pode começar e parar repentinamente.

    Quais são os principais sintomas da cólica?

    Num bebê com cólica, você pode notar o seguinte:

    • Ele tem crises de choro intenso, e é difícil acalmá-lo
    • Ele encolhe as perninhas e arqueia as costas para trás, estica-se e se espreme enquanto chora
    • Ele solta puns quando chora

    A cólica normalmente ataca no fim da tarde e à noite. Em casos mais difíceis, o bebê chora a qualquer hora do dia. Pode ficar difícil dar de mamar para o bebê quando ele está tão desconfortável.

    Quando é que a cólica vai embora?

    A cólica pode mesmo ser desesperadora para a família, principalmente porque todos estão se adaptando à nova vida com o bebê.

    O alento é que a cólica não é grave, não é uma doença e costuma melhorar bastante entre os 3 ou 4 meses. O pico geralmente ocorre por volta de 6 semanas.

    Por que o bebê fica com cólica?

    Ainda não se sabe exatamente o que provoca a cólica. Cerca de 20 por cento dos bebês apresentam cólica, e ela aparece tanto em meninos quanto em meninas, crianças amamentadas no peito ou com fórmula de leite, e tanto em primeiros filhos como em segundos, terceiros etc.

    A realidade é que ainda não se sabe ao certo por que algumas crianças são mais suscetíveis às cólicas que outras.

    Uma das hipóteses mais fortes é a de que o sistema digestivo do bebê ainda é imaturo, o que faz a barriga doer em reação a algumas substâncias do leite materno ou do leite artificial. As contrações intestinais do bebê estariam "desorganizadas".

    Outras possíveis explicações para a cólica são:

    • O sistema nervoso do bebê ainda não amadureceu e fica sensível demais
    • O bebê sente dor porque tem dificuldade de expelir gases

    Outra indicação é que o fumo durante a gravidez ou o convívio com alguém que fuma podem predispor a criança a ter cólica.

    Alergia alimentar pode causar cólica no bebê?

    O pediatra também pode avaliar se o bebê tem alguma intolerância ou alergia alimentar, como à proteína do leite de vaca (APLV). Embora isso não seja a causa direta da cólica, é uma das razões para o desconforto abdominal que se assemelha à cólica.

    No caso de bebês alimentados com fórmula de leite, o médico pode recomendar uma especial. Se a criança mama no peito, a mãe pode seguir uma dieta restritiva, deixando de ingerir leite, queijo e iogurte por algumas semanas para ver se faz alguma diferença.

    Também pode acontecer de o bebê ser sensível a algum outro alimento consumido pela mãe. Há certa controvérsia entre os especialistas, mas os principais suspeitos de alergia são trigo, ovos, nozes e castanhas, cafeína e chocolate.

    Para verificar se algum desses alimentos está causando desconforto no bebê, o ideal é evitá-los por alguns dias e reintroduzir um de cada vez, deixando um intervalo no meio. Converse com o médico se você notar que determinados alimentos deixam o bebê mais irritado.

    Há algum risco para o bebê com cólica?

    Não, o bebê não corre nenhum risco por apresentar cólica. Mas é preciso sempre consultar o médico para ter certeza de que se trata de cólica mesmo e não de algum outro problema que esteja causando dor ou desconforto, como uma hérnia ou infecção.

    (Atenção: se a criança apresentar outros sintomas, como febre ou vômito, procure atendimento médico imediatamente. Essas ocorrências não estão ligadas à cólica.)

    O ruim é que, conforme o bebê chora, ele pode engolir mais ar, o que só provoca mais gases e cólica.

    E é muito difícil conviver com um bebê que chora tanto. Ainda mais quando a mãe está sensível por causa de tantas mudanças hormonais, que já são motivo suficiente para ela chorar por horas e horas também.

    O que posso fazer para tentar consolar o bebê com cólica?

    As estratégias para tranquilizar o bebê dependem da possível causa da cólica. Veja as possibilidades:

    Reação ao leite materno ou fórmula

    Pode ser que o sistema digestivo do bebê ainda seja imaturo, e que algumas substâncias provoquem dor e desconforto. O que fazer:

    • Se você está amamentando, pode experimentar fazer algumas mudanças na sua alimentação para ver se o bebê chora menos. Uma regra simples é a seguinte: procure eliminar os alimentos que causam gases em você.
    • Entre os alimentos que se imagina que possam causar cólica estão: leite, chocolate, brócolis, couve-flor, repolho, feijão, cebola e comidas apimentadas.
    • Mas lembre-se de que uma mãe que amamenta precisa se alimentar bem, e que o leite materno é o melhor para o bebê (bebês que tomam fórmula também têm cólica!).
    • Se seu bebê toma fórmula, pode ser que ele tenha alguma alergia ou intolerância a um componente do leite artificial.
    • O pediatra pode prescrever uma fórmula especial.

    Sistema nervoso imaturo ou sensível demais

    Pode ser que o bebê ainda não esteja pronto para tantos estímulos que o mundo joga sobre ele. Se o choro do bebê não parecer estar relacionado com dor de barriga, experimente as seguintes táticas:

    • Segure o bebê no colo bem apertadinho, use um sling ou experimente enrolá-lo numa manta.
    • Experimente mantê-lo num ambiente sem muitos estímulos, com pouca luz e pouco barulho. Se você achar que segurá-lo no colo não está adiantando, tente colocá-lo por alguns minutos no berço.
    • Como você já deve ter descoberto, o bebê chora menos quando está em movimento. Carregue-o com você num canguru ou sling, deite na rede com ele, passeie bastante ou balance o carrinho. No caso do choro desesperador da cólica, não adianta ficar se preocupando em acostumar mal o bebê.
    • Barulhos constantes ou rítmicos, como o do ventilador, acalmam alguns bebês.
    • Chupar o dedo ou a chupeta pode acalmar o bebê. Você também pode fazer uma massagem leve.
    • Um banho morno tende a relaxar o bebê e distrai-lo no meio de uma crise de cólica. Alguns se acalmam com um jato leve de água nas costas.

    Dor causada por gases

    Você vai notar que o bebê se "espreme" e se contorce, e parece ter alívio quando solta um pum ou quando consegue fazer cocô.

    Algumas sugestões:

    • Ponha o bebê para arrotar depois de cada mamada.
    • Procure manter o bebê com a cabeça levantada na hora de dar de mamar.
    • Se você dá mamadeira para o bebê, tenha certeza de que ele não está engolindo ar.
    • O pediatra pode receitar uma medicação (gotas de dimeticona ou simeticona) para ajudar o bebê a aliviar o acúmulo de gás na barriguinha.
    • Tente colocar uma bolsa de água quente na barriga do bebê.
    • Procure fazer movimentos de bicicleta com as pernas dele ou massagear a barriga com delicadeza para estimular a evacuação.

    Não aguento mais tanto choro! O que fazer?

    As primeiras semanas com o bebê em casa podem ser muito estressantes, tanto para a mãe, que tende a ter uma vontade de chorar permanente, quanto para o pai, que também pode ficar abalado.

    Quando você achar que não aguenta mais, peça ajuda. Reveze-se nos cuidados com o bebê e, se precisar, dê uma saída de casa para arejar a cabeça e parar de ouvir o choro, enquanto outra pessoa fica com o bebê.

    Procure se lembrar de que o choro do bebê não é culpa sua, e que a cólica vai passar com o tempo.

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